A gente pode acreditar que a imortalidade existe, Pelé

Karoline Albuquerque
1 min readDec 29, 2022

--

Pelé em 1958

Quando Maradona morreu, eu comparei o momento à música American Pie, de Don McLean. O futebol tinha morrido. Hoje, perdemos Pelé. A morte de Edson Arantes do Nascimento não é só a morte do futebol. É como se o esporte tivesse morrido.

Eu sei que é recorrer a um clichê citar Eduardo Galeano. Mas aquele uruguaio sabia das coisas. Sobre a Copa do Mundo de 1958, o início da caminhada brasileira rumo ao penta e de Pelé rumo ao tri, o escritor citou diversos acontecimentos pelo mundo.

E o mais importante deles:

“(…) enquanto na arte do futebol, um rapaz de dezessete anos, chamado Pelé, consagrava-se rei do mundo.”

Para nossa sorte, Pelé foi coroado na primeira Copa televisionada. Não precisamos de nenhuma imagem em 4K para ver ali a genialidade do craque.

Que bom é poder ver Pelé. No filme e em campo. Quando quer que seja.

“Mas os que tivemos a sorte de vê-lo jogar, recebemos dele oferendas de rara beleza: momentos desses tão dignos de imortalidade que a gente pode acreditar que a imortalidade existe.”

--

--