História de pescador
Batuta sempre foi metido a pescador. Todo o aparato para invadir o mar e debater com profissionais do ramo sobre uma ou outra tainha retirada das águas. Anzol, molinete, carretilha, isca e o chapéu, para se proteger do sol que reverencia os tropicais.
Caso é que ninguém nunca viu os tais peixes alegados por Batuta. Virou conversa de pescador. Horas e horas a fio com o anzol na água e nada saia dali. A piaba não vinha, mas a piada dos amigos era garantida.
Joca, o afilhado, mostrava interesse pela arte. E levava jeito. Sem muito pra-quê-isso no auge dos seus 7 anos, pegou uma vara emprestada e voltou com um exemplar de 300 ou 400 gramas. Tomou os holofotes.
Inocente, Joca esperou Batuta chegar à praia. Munido de sua simples vara, viu o padrinho chegar com a maleta. “Tio Batuta, o senhor quer que eu lhe ensine a pescar?” Ficou sem resposta. O padrinho de fato pegou algo naquele dia: ar.