Roteiro para uma viagem à Argentina e ao Uruguai

Karoline Albuquerque
13 min readMay 23, 2022

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Não é meme quando digo que muita gente me pediu esse roteiro. Durante a viagem, recebi várias mensagens de pessoas que desejam ir à Argentina ou ao Uruguai, ou até mesmo aos dois, querendo o passo a passo que fiz para a viagem de férias.

Primeiro, importante destacar que pesquisei várias dicas antes, além de conversar com amigos que já fizeram a viagem aos dois países. E já começo com uma dica de ouro: vá aos dois de uma vez. Porque ir somente ao Uruguai pode não valer tanto a pena.

Passagens

Avião

Antes de mais nada, vem a pesquisa por passagens. No caso da minha viagem, optei por comprar ida e volta separados, chegando por Buenos Aires, na Argentina, e saindo por Montevidéu, no Uruguai.

Uma boa e velha dica é o Google Flights. Se você não tem definida uma época para ir, vale usar o “Explorar destinos”. Na ferramenta, é possível definir o período de tempo, ao invés da data específica, mostrando quando sai o voo mais barato.

Captura de tela do Google Flights, destacando a parte em que é possível definir a duração da viagem.
Use e abuse do Google Flights para achar sua melhor opção. Imagem: Reprodução

Ah, é importante também descontruir o mito de comprar passagem de madrugada (voando de madrugada ou acessando de madrugada) e também da grande antecedência. Apesar de que compramos no final de setembro para a viagem em maio.

Fomos e voltamos pela Latam. Infelizmente, a pandemia acabou com os voos diretos que saíam do Recife para os dois destinos, nos forçando a paradas inconvenientes em São Paulo. Por que inconvenientes? Porque a companhia mudou bastante nossa rota, fazendo a sairmos do Recife até Congonhas e precisando pegar transporte para Guarulhos e, na volta, esperarmos por 9 horas no aeroporto.

Falando em preço, que é o que muito interessa: a ida, Recife — Buenos Aires (descendo no Aeroparque, que é mais próximo ao centro), ficou R$ 1.133,31 por pessoa, dividido em seis vezes sem juros, direto na Latam. A volta compramos por R$ 841,98 por pessoa, pelo 123milhas, através do Pix (tem desconto, então vale a pena juntar para pagar dessa forma).

Balsa

Mulher (eu) usando casaco azul, em travessia no Rio de Prata. Bem ao fundo, é possível ver prédios de Buenos Aires.
Em Colônia, se você olhar bem, dá para ver Buenos Aires no horizonte. Imagem: Arquivo pessoal

Pela nossa escolha de saída e entrada, a travessia entre países precisou ser feita de balsa. De Buenos Aires a Colônia de Sacramento, o Rio da Prata tem cerca de 50 quilômetros de uma margem à outra. É um caminho rápido, pouco mais de uma hora.

Há duas opções: Buquebus, o mais famoso, e Colonia Express, o mais em conta. Obviamente, optamos pelo segundo, pois a diferença de preço é gritante. Enquanto uma passagem pelo Buquebus girava em torno de 10 mil pesos argentinos, o Colonia Express ficou em mais ou menos 6 mil. Em reais, ficou por R$ 330,61.

É possível comprar pelo site, mas como optamos por usar o documento de identidade e não o passaporte para a viagem, era melhor comprar lá. Pois, pela internet, ambas as companhias pedem o número do passaporte, que não iria bater com o RG ao apresentar lá.

Ônibus

Já que a travessia nos levou à Colônia de Sacramento, pegamos um ônibus intermunicipal para Montevidéu. Também daria para comprar antecipado, mas igual o motivo anterior, deixamos para comprar já lá (vale destacar que nenhuma deixamos para comprar no dia de viajar, mas sempre com alguma antecedência).

Na rodoviária de Colônia, olhamos os preços e vimos que todos eram bem similares. Pegamos, então o COT, por 466 pesos uruguaios. Isso dá, mais ou menos, R$ 58. Esse, contudo, não era expresso, então ao invés de duas horas de estrada, levamos três. Mas pelo menos tinha Wi-Fi e um boa reclinação.

Hospedagem

Como também passamos uma noite em Colônia, foram, no total, três hotéis. Para encontrar os lugares para nos hospedarmos na Argentina e no Uruguai, usamos o Booking.com. Eu já havia usado, mas em viagens por aqui, pela região Nordeste, e meu irmão também já teve boas experiências com o aplicativo.

Aqui, vai do que você espera de um hotel/pousada/hostel e do seu orçamento. Lembrando que eu não sou rica, pesquisei aqueles de boas notas que cabiam no meu bolso.

Obviamente, levei a bandeira de Pernambuco para a frente do Obelisco. Imagem: Arquivo pessoal

Em Buenos Aires, optamos pelo Gran Hotel Argentino, que fica a apenas duas quadras do Obelisco. Pontos positivos: muito perto de tudo que é ponto turístico e preço justo (por cinco noites, pagamos R$ 386,11 por pessoa, saindo então a R$ 77,22 cada noite). Pontos negativos: no Booking.com, dizia que havia café da manhã, mas quando chegamos estava suspenso, além dos quartos serem bem feinhos.

Para a noite em Colônia de Sacramento, primeiros escolhemos uma pousada que precisou cancelar faltando duas semanas, por problemas de saúde de alguém lá (não deram mais explicações que isso). Optamos então pelo Hotel Romi, por R$ 104,91 a diária. Desse, não tenho reclamações. Na verdade, só uma: os outros hospedes pisavam forte demais na escada de madeira, fazendo barulho no nosso quarto, que era ao lado. Mas aí não é culpa do hotel.

Por fim, o Hotel Europa, em Montevidéu. Pagamos, cada uma, R$ 394,51 por quatro noites, ou R$ 98,62 cada diária. Lá, basicamente todos os funcionários falavam português. Não portunhol, português mesmo. Aqui também tivemos um problema com barulho. Nada na conta do hotel, mas do ciclone Yakecan, que batia as persianas externas.

Transporte

Tanto na chegada a Buenos Aires como na saída de Montevidéu, optamos pelo Uber para o traslado. A dica de ouro, na capital argentina, é jamais pegar o táxi comum. Todo mundo diz isso e não arriscamos.

Como boas adeptas do “é pertinho, dá para ir andando”, não pegamos transporte público em Buenos Aires, já que estávamos bem localizadas (mas o cartão do Subte custa uns 500 pesos e você precisa recarregar para usar os modais, com passagens baratas que podem ser recarregadas em totens pelos vários quiosques nas ruas). Isso, obviamente, custou fisicamente no dia em que andamos nada mais, nada menos que 15 quilômetros a pé.

Também optamos pelo expresso canelinha em Montevidéu, mas um dia o cansaço bateu e pegamos um ônibus. Lá dá para para pagar com moedas, custando 48 pesos a passagem (quase R$ 5, menos que um Vale B na Região Metropolitana do Recife).

Passeios

Buenos Aires

Infelizmente, o tour guiado pela Casa Rosada estava suspenso. Ficamos só na porta. Mas dá para consultar no site. Imagem: Arquivo pessoal

Deixar logo um salve para o meu amigo Thiago Wagner, que me indicou o Buenos Aires Free Walks. Eles contam com diversos passeios gratuitos e foi com eles que conhecemos quase toda a Cidade Autônoma. No fim, você paga o que acha justo. Alguns dos guias citam um valor entre 700 e 1400 pesos por pessoa. Outros, te deixam livre para dar quanto puder.

Assim, organizamos nossos dias baseados nos passeios que pegamos (tem que se inscrever antes). Primeiro, pegamos o Tour do Centro, que passa por toda a Avenida de Mayo, do Congresso à Casa Rosada. Se você, como eu, gosta de conhecer lugares pela sua história e pontos importantes, os Free Walks são excelentes aulas.

No dia seguinte, escolhemos o Tour da Recoleta. Esse é o mais longo, o único com intervalo para o banheiro (e o dia em que caminhamos 15 quilômetros — mas não só no passeio). E também o que contou minha fofoca favorita, pois o que é história se não uma boa futricagem?

O terceiro dia foi dedicado ao Tour de LaBoca. Esse aqui ganhou meu coração. La Boca é lindo, colorido e vibrante (mas durante o passeio você descobre que nem sempre foi assim). Inclusive, vale levar uma camisa velha do seu time e tentar trocar por uma do Boca Juniors (não-oficial) com algum lojista da região. Sério, me ofereceram uma pela que eu usava, mas eu só paguei uma parcela.

Personagens de Quino em um banco de praça, com Mafalsa sentada ao meio. Eu, vestindo casaco azul, calça jeans e tênis vermelho, estou sentada junto dela.
É muito fácil chegar andando até a estátua da Mafalda. Imagem: Arquivo pessoal

Infelizmente, por não termos nenhum domingo na cidade, perdemos a feira de San Telmo. Fomos lá, na área, numa quinta-feira, para olhar a Mafalda e caminhar um pouco pelas ruas. Particularmente, achei a forma como essa área de Buenos Aires é organizada muito fácil de compreender por mapas. Assim, no último dia eu já estava orientando pessoas que me perguntavam sobre que caminho tomar.

Um passeio pago que não dá para perder é assistir a uma apresentação de tango. Curiosamente, logo no dia seguinte ao que desembarcamos em Buenos Aires, conhecemos a paraibana Priscila Monteiro (rolou uma identificação pelo sotaque — ela passou e nos escutou falando), que nos ajudou enquanto estávamos meio sem rumo na Calle Florida.

Priscila é representante do Tango Madero, um dos mais tradicionais de Buenos Aires e nos fez um preço ótimo para ir ao show (posso passar o contato dela, é só me mandar mensagem). Há várias opções, de plateia a vip, fica a critério do espectador. Escolhemos o executivo, com direito ao transporte ida e volta do hotel, jantar completo (entrada, prato principal e sobremesa, além de uma taça de espumante para cada e uma garrafa de vinho a cada duas pessoas e outras bebidas livres) e, claro, o show.

O pacote incluiu ainda um voucher de 3 mil pesos para jogar no cassino de Buenos Aires. Eu estava muito curiosa, mas o voucher é apenas para as máquinas e você precisa de uma nota de 100 pesos para validar. Depois de jogar, dá para sacar o valor em uma máquina que parece um caixa eletrônico. Saí de lá com um lucro de 900 pesos argentinos (minha prima ganhou 2300 pesos).

Ah, um detalhe interessante sobre Buenos Aires é que tem protesto quase todos os dias. Durante os quatro dias de semana em que ficamos na cidade, só não vimos manifestação em um. E também há o empreendedorismo de protesto, com diversos ambulantes vendendo bebida, comida e camisetas durante os atos. Um vendedor me falou para ter cuidado em uma das manifestações, a maior delas, por ser de um grupo que não gosta muito de turistas. Mas foi bem tranquilo quando passamos pela Plaza de Mayo no meio dessa galera, ainda no começo.

Colônia de Sacramento

Rua de pedras com casas antigas. Do lado direito, na frente, uma casa meio avermelhada com parede descascada e eu sentada no batente da porta.
Dá para conhecer Colônia do Sacramento inteira em um dia. Imagem: Arquivo pessoal

Por ser uma cidade pequena, não leva muito tempo para conhecer toda Colônia de Sacramento. O lugar é muito lindo e acolhedor, além de ter vários cachorrinhos fofos soltos (o que pode ser perigoso para eles, mas todo mundo é cuidadoso com os bichinhos — e não acho que sejam de rua, pois todos bem alimentados).

Caminhando, rapidinho se chega à parte antiga. Com 35 pesos uruguaios (menos de R$ 4,50) é possível subir o farol e ver toda a cidade. Uma casa mantém os cômodos como eram antigamente. A visitação é paga, mas como chegamos poucos minutos antes do fim do expediente, a recepcionista nos deixou entrar grátis. Lá também tem uma infinidade de carros antigos estacionados pelas ruas, quase um museu a céu aberto.

Punta del Este

Para ir a Punta del Este, contamos com a indicação de outra nordestina que encontramos pelo caminho. Bárbara estava fazendo o inverso da gente, do Uruguai para a Argentina, e indicou o Mejor Uruguay Turismo. Falamos com Juan pelo WhatsApp (também posso passar o contato).

O passeio dura o dia inteiro. O ônibus com a guia passa no hotel para buscar e também deixa lá na volta. Há paradas em Piriápolis e na Casa Pueblo (ingresso a R$ 50). Depois, segue para Punta del Este, onde dá para ver as esculturas expostas na praia e caminhar pelas ruas da cidade. O tour custa R$ 200 e eles aceitam o pagamento por Pix, o que achei maravilhoso.

Escultura da mão em Punta del Este. Eu estou tentando escalar o dedão.
Vi a criança ali em cima do dedo e tentei copiar. Não consegui. Imagem: Arquivo pessoal

Montevidéu

A ideia, em Montevidéu, era pegar também um Free Walking Tour, mas o ciclone acabou atrapalhando bastante alguns planos, com o tour a pé cancelado e o fechamento do Mirante Panorâmico. Não que ele fosse suficiente para nos impedir de deixar o hotel. Afinal, o furacão Irma já esteve em nosso caminho e somos loucas o suficiente para não nos deixar intimidar.

Assim, pegamos também com Juan do Mejor Uruguay o passeio de ônibus pela cidade. Porém, isso atrapalhou nossa ida ao Museu de História da Arte e o passeio guiado pelo Teatro Colón, já que os horários se chocavam. O tour de ônibus custa R$ 100 (o Pix também pode ser usado) e passa por vários pontos importantes, como o Palácio Legislativo, Mercado Agrícola (onde degustamos licores nacionais) e o letreiro de Montevidéu, além de passar na frente do estádio Centenário.

Também aproveitamos a cidade a pé, mas diferente de Buenos Aires, Montevidéu não é tão movimentada. As coisas abrem tarde e fecham cedo. De todo modo, caminhamos até o Mercado do Porto, onde tem a famosa bebida médio-médio (que não conseguimos provar, já que a loja só vendia garrafa fechada) e de lá fizemos um lanche no Café Brasilero, sentando na mesa que o escritor Eduardo Galeano gostava, bem na janela.

O mausoléu de José Artigas fica sob a estátua. Entramos lá (abre à tarde), mas, em respeito, não tiramos foto. Imagem: Arquivo pessoal

Alimentação

Se você, como eu, é acostumado a um almoço de sustância com feijão e arroz, pode tirar o cavalinho da chuva. Tanto na Argentina como em Montevidéu, a carne com batatas e saladinha reinam. Em alguns restaurantes, é possível pedir uma guarnição extra e acrescentar o arroz.

Os pratos são bem servidos, sendo suficiente para duas pessoas. Na Argentina, a comida foi bem mais em conta, dando cerca de R$ 30 por pessoa. Já no Uruguai, teve dia de eu pagar sozinha quase R$ 100, porque teimei em pedir um prato gigante de carne só para mim.

A rainha do café da manhã é a medialuna (eu quase virei uma de tantas que comi). E são baratas. Coma sem pena, porque um croissant no Brasil é caro. Sério, tem um lugar em Buenos Aires que eu paguei 35 pesos por uma medialuna (menos de R$ 1 no câmbio paralelo).

Brebotes

Foi Argentina e Uruguai. Era óbvio que iríamos experimentar, pelo menos, uma marca de alfajor por dia. O melhor, contudo, é o Cachafaz. Não compre Havana. Vende no Brasil e é igual. Compre o Cachafaz! Também vale provar o San Telmo (na verdade, vale degustar todos). Ambos da Argentina.

Doce de leite não tem erro. Até a marca mais vagabunda do mercado é gostosa! Mas, se for escolher um principal, a dica é o uruguaio La Pataia.

O sorvete Freddo e o Pekkas devem ser apreciados. O primeiro tem em todo canto, é verdade. Então guarde ele para Buenos Aires. O segundo tem loja em Punta del Este.

Os preços variam, mas realmente não é caro se mimar com alguns desses. Em uma lojinha em La Boca, compramos três caixinhas de Cachafaz (com 6 alfajores — ou alfajors? — cada) e um pote de 450 gramas de doce de leite da mesma marca por R$ 100. Ali, a vendedora aceitou em real, pois ela planeja vir para Maceió em novembro e está juntando o dinheiro (na verdade, ela estava em dúvida entre São Paulo e Maceió e é óbvio que garantimos a boa propaganda da capital vizinha).

Entre lembrancinhas, como ímãs de geladeira e chaveiros, sempre há promoções, do tipo leve 3 e pague 2. Em La Boca dá para pechinchar, mas em outros lugares os vendedores são mais restritos.

Dinheiro

Por fim, vamos falar sobre dinheiro. Li em diversos sites que 2 mil pesos argentinos por dia são suficientes para Buenos Aires. E são! Mas, sem incluir o show de tango, por exemplo. Montevidéu também exige uns 2 mil pesos uruguaios por dia, mas talvez seja mais confortável separar um pouco mais.

Aqui, há algumas opções para pagar as despesas durante a viagem. Mas, vamos por etapas: em Buenos Aires, dada a atual situação da Argentina, o melhor para nós, brasileiros, é trocar o dinheiro lá.

Para se ter uma ideia, trocamos mil pesos argentinos por R$ 50 em uma casa de câmbio no Brasil, saindo cada peso a R$ 0,05. Lá, há duas formas de fazer o câmbio. Em lojas oficiais e no famoso “blue”, lugares que pagam mais pelo dinheiro estrangeiro. Fica o alerta: jamais troque dinheiro com os caras que ficam na rua gritando “câmbio”.

Sempre opte por lugares físicos, pois na rua há a possibilidade de te passarem dinheiro falso e sumirem. Nas lojinhas, sempre estarão lá. Recebemos uma indicação (que também posso passar por mensagem) que pegamos 36 pesos argentinos a R$ 1. O dono do local paga melhor por notas altas.

Como eu tinha alguns dólares guardados, optei por trocar US$ 50, cerca de R$ 250. Com esse valor, peguei uns 9500 pesos argentinos, pois estava US$ 1 a 190 pesos naquele dia. Aumentou dois dias depois, chegando perto de 200 pesos.

Já no Uruguai, não existe esse câmbio paralelo. Nessa época, R$ 1 está comprando cerca de 8 pesos uruguaios. Muitas lojas aceitam pagamento em real. Mas uma dica importante, neste momento, é o uso de cartões, pois há um incentivo do governo uruguaio, dando desconto em um imposto em pagamentos com Visa ou Master (o segundo tem um percentual maior de desconto).

Para o Uruguai, eu escolhi usar o cartão da Wise (antigo Transferwise). É uma ótima pedida, indicada pelo meu irmão, pois ele é débito e multimoedas. Assim, você pode usar em qualquer viagem internacional. E tem descontos em mais estabelecimentos justamente por funcionar como débito. Há uma pequena taxa ao passar o dinheiro para essa conta, então a dica é mandar tudo de uma vez. A primeira transferência é grátis (e se você decidir escolher o cartão Wise, fala comigo também para usar).

Bom, acho que é isso! Espero que as dicas ajudem quem quiser se planejar para uma viagem até esses países, pois vale muito a pena conhecer nossos vizinhos. Um abraço para quem ficou até o final do texto. Para quem não ficou, meu mais sincero sinto muito.

PS: eu levei mais casacos, além do azul. Mas ele é meu favorito.

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